01/04/2013

A ORDEM DE NASCIMENTO INFLUENCIA A VIDA

Tão iguais, diferentes...
A posição que cada filho ocupa na "escadinha" do nascimento pode influenciar na formação de sua personalidade e até mesmo no futuro profissional.

O seu filho mais velho costuma achar que é o rei da casa ou vive dividindo sua atenção com o mais novo? Esse, por sua vez, vive fazendo manha para que você o note? E o do meio fica olhando de um lado para o outro sem saber como agir? É preciso muito jogo de cintura para que os filhos sejam tratados igualmente, não é mesmo? Não é uma tarefa fácil, afinal cada um é diferente e único no jeito de ser.

Apesar de muitos psicólogos e psiquiatras não acreditarem na relevância da ordem do nascimento, pesquisas recentes apontam que a posição específica na linhagem é fundamental para a formação da personalidade da criança e até mesmo na escolha da profissão dos futuros adultos. Uma estimativa indica que existem mais de dois mil trabalhos realizados sobre o assunto.

A ordem do nascimento é um fator que influencia o desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança. Há estudos conclusivos em relação à posição diferenciada do filho mais velho na família. Uma pesquisa norueguesa, por exemplo, apontou um dado inusitado: filhos mais velhos são, em média, mais inteligentes do que os outros irmãos. O estudo indica que os primogênitos apresentam 2,3 pontos a mais no teste de QI (quociente de inteligência).

Para os estudiosos, a principal razão para que os filhos mais velhos sejam um tantinho mais inteligentes está diretamente relacionada à questão de que eles receberam a atenção total dos pais durante um período, assim como incentivos à educação. Observa-se isso também no caso de filhos que substituíram o lugar do irmão mais velho (por exemplo, em caso de morte).

Esta atenção a mais por parte dos pais até a chegada do irmão, é responsável pela diferença de atitudes e personalidade do primogênito em relação aos irmãos mais jovens. Conheça a seguir um pouco mais sobre cada um:

*Primogênito responsável
O “rei da casa”, “pé no chão” e racional. Responsável pela família, tem dificuldade em lidar com os próprios erros.
O irmão mais velho acaba tendo a missão de cuidar dos mais novos, por isso cresce mais responsável.
O filho mais velho tende a ser mais responsável em comparação aos outros, também é o mais realista e racional. As expectativas dos pais em relação a ele são diferentes e, geralmente, maiores do que aos outros filhos. “Assim que nasce o segundo filho, a mãe já avisa que o mais velho terá de aprender a cuidar do novo irmão, que precisará de mais cuidados. O filho já recebe uma missão: seja bom para não dar trabalho. Por isso, em geral, esta criança se transforma em um adulto responsável e dedicado, que cuida de tudo e de todos”.

O primeiro filho pode ser mais cobrado, mas também recebe um prêmio em troca: a fascinação dos pais por tudo que realiza, já que sempre será novidade. “O primeiro filho assume por um tempo o status de ‘objeto único de amor’. Não é raro solicitarmos principalmente ao primogênito, bater palminhas, sentar, sorrir, dar tchau, piscar o olho...”.

A genética não pode explicar tais características, e sim as condições ambientais. “Parece claro que os pais do primeiro filho, até por estarem inseguros, tendem a oferecer mais atenção, cuidados e estímulos, especialmente nos anos pré-escolares, tão fundamentais ao desenvolvimento cognitivo”. Com isso, exigem na mesma proporção que o filho mais velho esteja à altura dos ideais deles. Assim, ele se torna mais preocupado em corresponder às expectativas familiares e apresentam melhor desempenho escolar.

Os demais filhos procuram disputar espaço para conquistar a atenção dos pais, pois já nasceram tendo que dividi- los com o mais velho. Eles precisam desenvolver comportamentos diferenciados para chamar atenção.
Por isso, os mais jovens tendem a inclinar-se para o bom humor, a dedicação aos esportes e às aspirações artísticas.

*O caçula é criativo
O “queridinho” da casa.
O artista da família, criativo.
Dependente dos pais, pois não deseja perder o status.
Em geral, o caçula é educado com mais liberdade, o que influencia, no futuro, na escolha de uma profissão voltada para as artes.
Os caçulas costumam ser mais relaxados e criativos, comparado aos mais velhos. Tendem para a rebeldia, pois não aceitam os ideais desejados pelos pais, nem querem ser iguais ao irmão mais velho. Os primogênitos acusam os menores de serem protegidos e uma competição é formada. Isso faz com que os pais sejam menos exigentes e mais protetores com os menores, facilitando o comportamento rebelde.

O mais jovem tem dificuldade em se desvencilhar da atenção dos pais. Para ele, abrir mão desta dependência e adquirir autonomia na vida é perder o status de “queridinho” da família, aquele que necessita de cuidados e é mimado por todos.

O caçula pode apresentar dificuldades para amadurecer ao lado dos pais, já que suas vontades são mais respeitadas em relação aos outros filhos. “Ele tende a ficar mais infantilizado porque a mãe quer perpetuar a relação com o último filho e tê-lo ao seu lado por mais tempo". É comum que o caçula fique mais dependente dos pais, como se devessem retribuir, por gratidão, a proximidade entre eles na infância.

*O do meio e a auto-estima
Independente e competitivo.
Toma direções opostas para se diferenciar do mais velho.
Sente-se posto de lado e cria problemas com autoestima.
Entre o responsável e o criativo está o filho do meio. Enquanto o mais velho é idealizado e recebe prêmios por ser eternamente o primeiro, e o mais novo estabelece uma aliança de proteção mútua entre os pais e ele, o do meio tem que conquistar mais ativamente uma identificação ou predileção com um ou ambos os pais. “É possível observar neles mais autonomia, autenticidade nas escolhas menos convencionais, mas também mais com petitividade e ciúme”.
O filho do meio tende a ser mais autêntico por querer se diferenciar do mais velho.

É comum ver filhos do meio embarcarem em profissões completamente opostas ao do irmão mais velho. Ele tenta se diferenciar ao máximo do primeiro filho e cria uma personalidade independente, afinal, não teve os paparicos do último ou as mordomias do primeiro. “Este filho é capaz de se adaptar às circunstâncias mais facilmente, mas, por outro lado, pode ter problemas com auto-estima, já que fica apagado na ordem familiar”. Por estar nesta posição, ele pode reagir como vítima, pois não tem a atenção total dos pais, e acumular ressentimentos.

No entanto, há uma vantagem clara quando se é o segundo filho. Em momentos cruciais da adolescência, por exemplo, o mais velho é quem tem que conquistar a liberdade dos pais para sair até tarde ou viajar com os amigos. Os outros, portanto, encontram as portas abertas e um caminho mais simples a percorrer diante de pais já preparados para essas ocasiões.


Independentemente da posição de seus filhos, procure entender como cada um pensa para cultivar uma boa relação entre todos

Diante dessas diferenças, os especialistas são unânimes: educar não é simples. E, na medida em que os filhos crescem, deve-se conhecer as características de cada um, independente da ordem em que nasceram e respeitá-los por suas particularidades. “É uma difícil arte que relaciona a personalidade e os desejos da criança e envolve colocar ou tirar barreiras sem que se tornem frustrações eternas”.

Os filhos querem ser favoritos pelos pais em tudo, mas precisam aprender que ele pode ser predileto em algumas coisas, já que os demais serão preferidos em outros aspectos. “O principal dilema dos pais é preferir a todos os seus filhos em um ou outro aspecto; e frustrá-los também, mostrando que o mundo só dá prêmios a quem sabe oferecer algo ao outro”. “Se a regra vale para um, deve valer para todos”.

*Mas, e eu que não tenho irmãos?
Ainda que não tenha de dividir a atenção dos pais com outros irmãos, o filho único possui características que se assemelham com as do primogênito. Da mesma maneira, é cobrado por tudo que faz e chega ao mundo envolto em muitas expectativas que terá de realizar sozinho. “Filhos únicos se tornam pessoas mais ansiosas, tensas, gostam de tradições e são ‘certinhos’”. Mas ele pode ser uma caixinha de surpresas, como se tornar individualista e acreditar que a família deve venerá-lo por ser o único da casa. “Ele pode surpreender, apresentando um comportamento de rebeldia e desenvolver atividades alternativas como música, ou seguir os passos do pai”.

Por outro lado, o filho único não tem irmãos que o ensinem a dividir afeto ou que partilhem segredos e rivalidades. A noção de cumplicidade fraterna sempre fará falta ao único filho da família. “Ele sofre por estar excessivamente próximo à vida adulta dos pais, não tendo muitos meios de se afastar deles. É fundamental ter brigas e segredinhos com os irmãos”.

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05/06/2012

A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO E DA ORAÇÃO

A vida moderna tem levado as pessoas a se isolarem e a não exercitar a boa e saudável arte do diálogo.
Simplesmente muitos casais cristãos tem sofrido as consequências desse hábito destrutivo...

Temos que dar oportunidade das pessoas falarem e manifestarem sua opinião e sentimentos. E muito mais entre casais cristãos este tempo tem que ter um maior investimento, principalmente orando juntos.

*Como podem duas pessoas se tornarem uma só carne e herdeiros da mesma graça de vida (1 Pe:3,7) e desprezarem a oração comum?
*Como podem servir um mesmo Deus se não oram juntos?
*Como conduzir os seus filhos a Deus se lhes falta a graça em unidade?
*Como desejar que sua casa sirva ao Senhor se juntos não se aproximam de Deus em oração?

Eu e meu amado esposo temos experimentado da graça, misericórdia e bênçãos do Senhor em nossas vidas fazendo como hábito o diálogo e sempre transmitindo essa experiência gratificante para o corpo de Cristo.




Um grande abraço para todos,
Pra. Rosana Souto dos Santos

PS.: ESTE TEXTO FOI EXTRAÍDO DO LIVRO "CASAMENTO: UM JARDIM DE SONHO OU UM LUGAR SEM COR?" ADAPTADO COM O MESMO PROPÓSITO - AJUDAR A RESTAURAR CASAMENTOS QUE PASSAM POR ALGUMA CRISE.

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O EXCESSO NAS FESTAS INFANTIS: SOCIEDADE DO CONSUMO

O ideal de consumo tem sido tão intenso em nossas vidas que, em alguns aspectos, pelo menos, ele supera nossa capacidade de análise crítica e até mesmo de bom senso. Vou hoje tomar um exemplo: as festas de aniversário dos filhos.

A esse respeito, uma amiga contou uma experiência bem interessante.

O filho e a nora estavam planejando uma festa grandiosa para a neta que faria sete anos e, para tanto, pediram a ajuda financeira dela. Os pais queriam contratar um bufê infantil, convidar todos os colegas de série da escola, contratar um ônibus para levar as crianças para o local da festa e, ainda por cima, comprar um saco de quinquilharias para cada convidado. Isso sem falar do aluguel de alguns brinquedos.

Essa amiga, uma pessoa sensata, madura e que tem com a família uma relação de muita intimidade, recusou-se a participar do plano. Claro que ela gerou um enorme conflito com os familiares, mas, depois de muita discussão, conseguiu que seu filho e sua nora entendessem seu ponto de vista. Resultado: os pais da garota desistiram da festa e fizeram uma reunião familiar com a presença de poucos colegas de escola da menina -que, por sinal, adorou a comemoração. E é bom ressaltar que o plano inicial dos pais estava -garantiam eles- ancorado num pedido da filha e mirava à "felicidade" dela.

Ao ouvir a história, lembrei-me de ter lido uma reportagem publicada na Folha, no início de março, justamente a respeito dessas megafestas infantis que têm ocorrido com muita freqüência. O tom da reportagem era claramente crítico ao fazer referências aos excessivos valores pagos para transformar as festas em um grande espetáculo com direito a todo tipo de recurso possível, inclusive a presença de atores famosos, produções dignas de filmes e novelas etc. Em um canal pago de TV, assisti também a um programa feito nos EUA, chamado "Party Mamas", que mostrou, no mesmo tom crítico, todo tipo de excesso cometido por mães quando organizam festas para os filhos. Mas parece que os pais não se dão conta de seus exageros.

O pior é que até as escolas se tornam cúmplices nessa história: a maioria delas aceita trabalhar como auxiliar dos pais na empreitada e colabora organizando os alunos para que compareçam ao evento na saída da escola. Isso inclui distribuir os convites em horário de aula, receber as autorizações dos pais para a saída em transporte especial, acompanhar e verificar tudo até que a caravana siga para seu destino. Muito tempo e energia de educadores profissionais gastos de forma absolutamente inadequada. E não seria justamente a escola a instituição mais apropriada para discutir com os alunos o consumo consciente e cultivar valores humanos?

Esse tipo de celebração nada tem a ver com a criança, é bom saber. Ela até pode pedir e tentar seduzir os pais porque é vítima indefesa da indústria de consumo e porque costuma saber o que quer. Mas, como sempre digo, se o que ela quer faz bem ou não a ela, são os pais que devem saber. Que tipo de bem uma festa nesses moldes pode oferecer a uma criança?

Escrito por Rosely Sayão

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03/06/2012

CULTO DOMÉSTICO

Você sabe o que é um culto doméstico? É mais uma forma de adorar a Deus, quando casal ou em família.

O Culto Doméstico tem como foco levar ao Senhor suas inquietações, dificuldades e agradecimentos. Além, é claro, de unir os casais na presença de Deus. E, acredite, é muito fácil e prazeroso!

Seguem algumas dicas para um bom culto no lar:
1- Deve ser realizado uma vez por semana;
2- Coloque um louvor, para que possa esquecer dos acontecimentos do dia a dia (pode ser 1 música só);
3- Um pessoa prepara uma curta palavra da Bíblia, para meditação de mais ou menos 5 minutos. Sendo que na semana seguinte, a outra pessoa prepara a palavra e assim sucessivamente;
5- Orem juntos, sendo um de cada vez. Coloquem suas dificuldades, metas, agradecimentos e sentimentos diante de Deus.

Talvez no início seja difícil, porque o casal ou família não tem o hábito de orar juntos. Se for gerado algum desconforto ou vergonha não desanime. Excerça a intimidade com Deus entre os dois. Este é o caminho da vitória!

Lembre-se: somente Deus pode manter uma família unida: "... porque sem mim nada podeis fazer (João 15:5)"

Jesus abençõe!
Juliana Madureira (TROPA DE ELITE)

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